Cada vez mais, a indústria de fundos no Brasil está se diversificando com o surgimento de novos produtos e estratégias, o que faz da seleção de fundos uma tarefa bem mais sofisticada. Os executivos responsáveis por selecionar fundos para as suas plataformas de investimentos, fundos de fundos e portfólios de investimentos precisam estar atentos às tendências do mercado e ao mesmo tempo ter uma sensibilidade para encontrar o melhor gestor dentro da estratégia selecionada. Acreditamos que esse trabalho essencial deve ser reconhecido. Por isso, nesta edição especial, a Citywire Brasil elegeu quinze instituições que estão na vanguarda da seleção de fundos no Brasil, e seus respectivos executivos, para serem os TOP 15 Fund Selectors de 2021. A escolha dos Fund Selectors segue o padrão editorial internacional, sendo indicados os executivos de instituições que possuem grande destaque na indústria pelo tamanho e relevância no segmento. Dentre estes executivos, destacam-se os que tiveram maior protagonismo no processo seletivo recente de suas instituições. Nossa seleção não se propõe a fazer uma ordem de importância, mas a destacar um grupo de executivos de 15 instituições. As indicações são fruto tanto do relacionamento global da Citywire com os executivos, pois conhecemos melhor o trabalho de quem está mais perto de nossa comunidade, quanto da nossa seleta rede de contatos no mercado. Nosso objetivo é fazer parte do desenvolvimento do mercado brasileiro, valorizando uma seleção de fundos profissional e qualificada para obter os melhores retornos, além de reunir esses profissionais para discussões relevantes no seu meio de atuação, ajudando-os a estarem a par das últimas tendências. Contamos com vocês nessa jornada.
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content by: Janus henderson
INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL – AS DÉCADAS DEFINIDORAS
Ouvimos as opinões dos TOP 15 Fund Selectors para entender o que está em alta nos mercados local e offshore da indústria de fundos no Brasil.
As tendências em fundos na visão dos TOP 15 fund selectors
Conteúdos
Patricia Valle
Editora, citywire Brasil
CARA A CARA COM TOM ROSS, GESTOR DE CARTEIRA DE CRÉDITO CORPORATIVO DA JANUS HENDERSON INVESTORS
Banco do Brasil
Rafael Esteves
BRADESCO
Adilson Ferrarezi
Juliana Maeda
ITAÚ Unibanco
Pedro Lins Albuquerque Barbosa
Santander
Renato Santaniello
BTG Pactual
Bruno Brito
Ignacio Pedrosa
XP
Fabiano Cintra
Credit Suisse
Enio Shinohara
Raphael Fonseca
G5 Partners
Fernando Caldeira Berenguer Donnay
TAG Investimentos
Marco Bismarchi
UBS Consenso
Guilherme Ferraioli
Luiz Henrique Alves
PREVI
Marcelo Otavio Wagner
Petros
Barbara Boltje
Alexandre Mathias
Vivest
Jorge Simino Junior
Fundação Copel
Bruno Maueler
José Carlos Lakoski
Postalis
Pedro Antonio Estrella Pedrosa
Ruy Nagano
A pandemia mudou, bem como reforçou, diversos paradigmas no mercado financeiro. A crise inesperada, a paralisia econômica e a queda da taxa de juros para a mínima histórica de 2% ao ano mostraram a importância da velha máxima de diversificar os investimentos localmente e internacionalmente. Colocou em xeque o tradicional conservadorismo do mercado brasileiro e mostrou o valor de estratégias sofisticadas e dos critérios ESG (Environmental, Social and Governance). Em meio a isso, a Citywire Brasil conversou com os TOP Fund Selectors para saber o que está em alta e o que continuará como tendência daqui para frente no investimento em fundos. Desde 2020, a busca por maior retorno levou os selecionadores de fundos a voltarem suas atenções para fundos de ações, multimercado mais agressivos e principalmente com proposta de retorno absoluto. “Privilegiamos fundos com verdadeira abordagem de retorno absoluto e menor direcionalidade e/ou correlação com ativos domésticos e com a indústria. Acreditamos que isso contribui significativamente para o processo de construção de portfólio, incrementando o retorno ajustado pelo risco dos mandatos”, afirma Bruno Brito, do BTG Pactual. Ganhou mais espaço também na carteira dos grandes investidores a alocação em estratégias alternativas, que para Luiz Henrique Alves, Head of Manager Selection da UBS Consenso, veio para ficar: “Acreditamos que finalmente esses ativos serão uma classe relevante no Asset Allocation do investidor local. Lá fora, cerca de 40% é alocado neste segmento. Esse atraso local pode ter ocorrido pelos juros historicamente elevados, o que deixava esse mercado menos desenvolvido”. Dentre as estratégias mais em alta estão os fundos de Private Equity e Venture Capital e os fundos quantitativos. “Nós gostamos muito de investimentos alternativos ilíquidos e tem muitas oportunidades nesse segmento. O mercado de Venture Capital no Brasil está aquecido e o investidor bem interessado”, afirma Fernando Donnay, Portfolio Manager de fundos de fundos do G5 Partners.
por Patricia Valle
Bem-vindo
Capítulo um
Conteúdo de: JANUS HENDERSON
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O mercado espera um grande crescimento em fundos internacionais e alternativos e aguarda uma flexibilização nas normas para os investimentos
Marco Bismarchi, Sócio e Head de Fund of Funds e Portfolio Manager da TAG Investimentos, conta que a alocação ganhou tanta importância que exigiu a criação de critérios para a seleção de gestores: “Nos últimos 12 meses, começamos a olhar bem mais para Private Equity e Venture Capital, e foi a classe de ativos que mais gastamos tempo para selecionar gestores, porque não fazíamos isso antes. Mas como indústria, vejo que os fundos de investimento no exterior foram o que moveu esse ano. Nossa preferência lá fora são por hedge funds e fundos de retorno absoluto”. A pauta de investimentos internacional tomou conta das discussões sobre alocação para todos os tipos de investidores e, na opinião dos Fund Selectors, inicia-se no Brasil, um país extremamente voltado para o mercado local, um processo de internacionalização. “O mercado local passará por um forte movimento de internacionalização, seja com alocação direta no exterior ou com um número maior de ativos globais para reduzir a concentração de Brasil que existe hoje na indústria”, afirma Renato Santaniello, Head Latam Global Multi Asset Solutions do Santander. A demanda pelos produtos internacionais varia muito de acordo com o perfil do investidor. Enquanto o segmento de wealth management está à procura de estratégias sofisticadas e alternativas, o público de varejo alta renda tem o primeiro contato com fundos mútuos. Mas o setor de tecnologia é uma unanimidade. “Na parte internacional, identificamos que os investidores brasileiros têm mostrado muito interesse em tecnologia e stock pickers globais, principalmente entre aqueles que selecionam ações dos Estados Unidos. Essas são as duas tendências fortes em que estamos trabalhando”, afirma Pedro Lins Albuquerque Barbosa, Diretor da área de fundos de fundos (FoFs) do Itaú Unibanco. O avanço desse mercado ainda depende da flexibilização das normas de investimento, mas muitos especialistas da área apostam que não tardará a vir. “Vemos duas frentes ganhando espaço com a flexibilização da legislação brasileira para acessar os mercados: alternativos e internacional. No mercado internacional, o que queremos é olhar mais os alternativos e hedge funds UCTIS (Undertakings for Collective Investment in Transferable Securities). Produtos temáticos também continuam em alta. Ignorar a oportunidade de investimento global é ingênuo”, Adilson Ferrarezi, Head de Investment Solutions (FOF), da BRAM – Bradesco Asset Management. Já entre as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) - os fundos de pensão - a busca pelos ativos no exterior varia de acordo com o tamanho da alocação no momento. Hoje, a legislação permite às fundações apenas o investimento de até 10% do portfólio. No caso da Vivest, que está próxima ao limite, uma estratégia nos últimos meses tem sido a de aumentar a alocação em BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de ETFs (Exchange-Traded Funds), que por estarem registrados aqui não foram considerados investimento no exterior pelos legisladores.
Os TOP Fund Selectors avaliaram, dando notas de 1 a 10, quais estratégias eles veem como sendo as principais tendências para os próximos 12 meses. Confira o que está em alta para eles:
* Os valores representam a média das notas que cada um dos TOP 15 Fund Selectors deu a cada estratégia para os mercados onshore e offshore. Os TOP Fund Selectors deram notas de 1 a 10 segundo o nível de importância, sendo 10 para as maiores e 1 para os menores tendências na indústria de fundos dos próximos 12 meses.
“Para nós a gestão passiva complementa bem a ativa e estamos usando bem esse instrumento para aumentar a alocação em renda variável internacional”, afirma Jorge Simino Junior, portfólio manager da Vivest. Já a Petros está estudando começar, ainda este ano, seus investimentos no exterior. “É uma estratégia fundamental de diversificação de riscos, permitindo maior sofisticação do portfólio na medida em que cria uma proteção para as carteiras dos planos”, afirma Barbara Boltje, gerente do Setor de Fundos de Fundos da Petros. Outras grandes tendências em alta que parecem desenvolvimentos estruturais do mercado brasileiro são o crescimento do mercado de ETFs no Brasil (tanto para ativos locais como internacionais) e a maior preocupação do uso de critérios ESG pelos gestores de fundos. “Sem dúvidas, a grande tendência no momento é a intensificação dos princípios de ESG nas gestoras de recursos e nos processos de investimento dos fundos. Vemos uma preocupação e demanda crescente por parte dos investidores por fundos com esse tema incorporado, o que é excelente para o nosso mercado e a nossa sociedade”, afirma Rafael Esteves, Head de Gestão de Fundos de Fundos da BB DTVM. E para os próximos meses, o que estará na mira dos selecionadores de fundos? A Citywire Brasil perguntou aos TOP 15 Fund Selectors quais são as principais tendências na seleção de fundos para os próximos 12 meses na alocação local e offshore, pedindo a eles que dessem uma nota de 1 a 10 em cada estratégia. Na alocação local, os fundos dedicados ao investimento no exterior lideraram com folga a opinião dos especialistas. Enquanto no segmento offshore, o destaque foi para fundos de ações globais (Ver infográfico).
Na alocação local, os fundos dedicados ao investimento no exterior lideraram com folga a opinão dos especialistas, enquanto no segmento offshore, o destaque foi para os fundos de ações globais
Os resultados da pesquisa refletem, em parte, a continuação das mudanças em curso no mercado brasileiro, mas também as estratégias elaboradas para navegar em um cenário que se apresenta extremamente volátil para os próximos 12 meses. Dentre os diversos fatores de incerteza, destaca-se a eleição presidencial como principal foco de atenção desde já. Nesse sentido, a diversificação no exterior parece ser unanimidade entre os selecionadores. No entanto, aqui no Brasil há quem queira ganhar com a volatilidade que haverá no ambiente macroeconômico e há quem queira fugir dela. No Credit Suisse, o time acredita que a alta de juros deve alterar o apetite de risco da maioria dos investidores e aposta em estratégias descorrelacionadas. “Vemos com bons olhos a estratégia de long-biased no Brasil, de long-short equities e não-correlacionadas no exterior, além de investimentos alternativos para ambos (Brasil e exterior)”, pontuam Enio Shinohara, Head of Funds Solutions, e Raphael Fonseca, Head of Product Management da Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG). Diante dos possíveis grandes riscos e incertezas que o mercado brasileiro enfrentará no curto prazo, a boa notícia é que a evolução do mercado está em curso e nunca tivemos uma oferta tão grande de estratégias de fundos, tanto locais quanto internacionais para diversificar os portfólios..
CREDIT SUISSE
PETROS
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Conteúdo de
Muita coisa pode acontecer em 30 anos. Nas últimas três décadas, vimos um progresso explosivo em ciência, tecnologia e comunicações. Nesse mesmo período, a necessidade de práticas sustentáveis tornou-se primordial. No 30º aniversário desde as origens da nossa equipe de Global Sustainable Equity, observamos os desenvolvimentos que moldaram o investimento sustentável e o mundo em que vivemos hoje.
Notas de rodapé 1Organização Mundial da Saúde, Plano de Ação Global para Vacinas ²National Human Genome Research Institute, The Cost of Sequencing a Human Genome, dezembro de 2020 ³J. Zarocostas, Serious birth defects kill at least three million children a year, fevereiro de 2006 ⁴Our World in Data, Life Expectancy, outubro de 2019 ⁵Our World in Data, Plastic Pollution, setembro de 2018 ⁶National Geographic Society, A Whopping 91 Percent of Plastic Isn’t Recycled, julho de 2019 ⁷Marine Conservation Society, 2021 ⁸World Wide Fund for Nature, setembro de 2020 ⁹National Oceanic and Atmospheric Administration, 2021 10Royal Society, Why is Arctic sea ice decreasing while Antarctic sea ice is not?, março de 2020 11Banco Mundial, Expanding mobile broadband coverage is lifting millions out of poverty, dezembro de 2020 12Accenture, The green behind the cloud, setembro de 2020 13Agência Internacional de Energia, Renewables Information, agosto de 2021 14Carbon Brief, Analysis: How developing nations are driving record growth in solar power, novembro de 2017 15Time, How Costa Rica Went 75 Days Using Only Clean Electricity, abril de 2015 16Bloomberg, Renewables Beat Fossil Fuels in EU for First Time Last Year, janeiro de 2021 17CNBC, The battery decade: How energy storage could revolutionize industries in the next 10 years, dezembro de 2019 18Agência Internacional de Energia, Global electric car sales set for further strong growth after 40% rise in 2020, abril de 2021 Os pontos de vista apresentados datam da data de publicação. São apenas para fins informativos e não devem ser usadas ou interpretadas como investimento, aconselhamento legal ou fiscal ou como uma oferta de venda, uma solicitação de uma oferta de compra, ou uma recomendação de compra, venda ou posse de qualquer segurança, estratégia de investimento ou setor de mercado. Nada neste material deve ser considerado como uma prestação direta ou indireta de serviços de gestão de investimentos específicos para qualquer exigência do cliente. Opiniões e exemplos são destinados como uma ilustração de temas mais amplos, não são uma indicação de intenção de negociação, estão sujeitos a mudanças e podem não refletir os pontos de vista de outros na organização. Não se pretende indicar ou implicar que qualquer ilustração/exemplo mencionado esteja agora ou alguma vez tenha sido mantido em qualquer carteira. Nenhuma previsão pode ser garantida e não há garantia de que as informações fornecidas sejam completas ou oportunas, nem há nenhuma garantia com relação aos resultados obtidos com seu uso. Janus Henderson Investors é a fonte de dados, a menos que indicado de outra forma, e tem a convicção razoável de confiar em informações e dados obtidos de terceiros. O desempenho passado não é garantia de resultados futuros. O investimento envolve risco, incluindo a possível perda de capital e flutuação de valor. Nem todos os produtos ou serviços estão disponíveis em todas as jurisdições. Este material ou informação nele contida pode ser restrito por lei, não pode ser reproduzido ou referido sem permissão expressa por escrito ou utilizado em qualquer jurisdição ou circunstância na qual seu uso seria ilegal. Janus Henderson não é responsável por qualquer distribuição ilegal deste material a terceiros, no todo ou em parte. O conteúdo deste material não foi aprovado ou endossado por nenhuma agência reguladora. Janus Henderson Investors é o nome sob o qual os produtos e serviços de investimento são fornecidos pela Janus Capital International Limited (reg nº 3594615), Henderson Global Investors Limited (reg nº 906355), Henderson Investment Funds Limited (reg nº 2678531), Henderson Equity Partners Limited (reg nº 2606646), (cada uma registrada na Inglaterra e País de Gales em 201 Bishopsgate, London EC2M 3AE e regulamentada pela Financial Conduct Authority) e Henderson Management S.A. (reg nº 2678531). B22848 em 2 Rue de Bitbourg, L-1273, Luxemburgo e regulamentado pela Commission de Surveillance du Secteur Financier); Podemos gravar chamadas telefônicas para nossa proteção mútua, para melhorar o atendimento ao cliente e para fins de manutenção de registros regulamentares.Para uso apenas por investidores institucionais, profissionais, qualificados e sofisticados, distribuidores qualificados, investidores atacadistas e clientes atacadistas, conforme definido pela jurisdição aplicável. Não para visualização ou distribuição pública. Para fins promocionais. Janus Henderson, Janus, Henderson, Perkins, Intech, Knowledge Shared e Knowledge Labs são marcas registradas do Janus Henderson Group plc ou de uma de suas subsidiárias. © Janus Henderson Group plc
Hamish Chamberlayne Chefe do Global Sustainable Equities e Gestor de Carteira, Janus Henderson Investors
Principais pontos: • O uso de recursos, a produção de resíduos e os danos ambientais foram acelerados pelo crescimento populacional nas últimas três décadas, agravados pelos hábitos de consumo do atual modelo econômico linear. • Os avanços tecnológicos –incluindo a Internet, a energia renovável e as baterias - abriram caminho para práticas eficientes e sustentáveis, as quais são renováveis, elétricas e digitais. • Acreditamos que o próximo passo na jornada da sustentabilidade do planeta seja desvincular o crescimento do consumo de recursos finitos, operando através de um modelo econômico circular.
Para fins da nossa retrospectiva, agrupamos os drivers do desenvolvimento em três seções:
1: CIÊNCIA – TRANSFORMANDO O PANORAMA DA EXPECTATIVA DE VIDA A ciência e a tecnologia mudaram significativamente em 30 anos. Bem antes da virada do milênio, médicos e cientistas concluíram o primeiro transplante de órgão triplo (1986) e clonaram uma ovelha com sucesso (1996). Desde então, a medicina fez avanços significativos que têm grande impacto nas nossas vidas. Isso contribuiu para o declínio acentuado na morbidade e na mortalidade relacionadas ao HIV/AIDS, para a redução da mortalidade relacionada às doenças cardiovasculares, para as taxas de sucesso mais elevadas do que nunca nas cirurgias e, é claro, nas vacinações para enfrentar a pandemia da COVID. Entre os países em desenvolvimento, a introdução da imunização, combinada com outras intervenções no setor de saúde e desenvolvimento – inclusive o acesso à água e ao saneamento, melhor higiene e educação – fez o número anual de mortes entre crianças menores de cinco anos cair em dois milhões nos dez anos até 2010. [1] Mas enquanto os tratamentos para doenças não genéticas melhoravam, o entendimento das doenças genéticas não estava tão avançado. Em 2003, um avanço aguardado há muito tempo na tecnologia moderna gerou mudanças com o sucesso no sequenciamento do genoma humano. Essa foi a conclusão de um projeto de 13 anos e US$ 2,7 bilhões que transformou a biologia moderna com “big” ciência. Hoje, o genoma humano pode ser sequenciado por menos de US$ 1.000 e em cerca de 24 horas.[2] Estima-se que o uso de serviços médicos de genética possa reduzir a mortalidade e a incapacidade em crianças menores de cinco anos em até 70%.[3] À medida que o padrão de vida melhorava em grande parte do mundo, aumentava também a expectativa de vida global. Até 2011, esperava-se que as pessoas vivessem, em média, até 70 anos e, hoje, a Organização Mundial da Saúde espera que esse número tenha subido para 73.4 O ano de 2011 foi também aquele em que dois terços da população tiveram acesso a água potável segura. No ano passado, esse número subiu para três quartos.
2. CRESCIMENTO POPULACIONAL – O PREÇO A PAGAR A produção de plástico disparou nas sete décadas desde sua criação, atingindo 381 milhões de toneladas em 2015.[5[ No entanto, 91% não são reciclados e isso se reflete em aterros sanitários que já estão transbordando e na deterioração da saúde dos nossos oceanos.[6] 11 milhões de toneladas chegam nos oceanos a cada ano, e um estudo mostrou que a água potável não tratada contém 4,9 microplásticos por litro.[7] A agricultura intensiva e as práticas agrícolas levaram a uma perda dramática das florestas do mundo, uma perda que é visível principalmente nas Américas. Concomitantemente, a incrível biodiversidade do planeta está diminuindo. A World Wildlife Fund informou que a população da fauna global diminuiu, em média, 68% entre 1970 e 2016.[8] Enquanto isso, o CO2 da atmosfera, que contribui para o aquecimento do planeta, continua aumentando. Em maio de 2013, o observatório Mauna Loa, no Havaí, registrou uma concentração média diária de CO2 de 400 partes por milhão pela primeira vez desde o início da mensuração em 1958.9 Hoje, esse número subiu para 412,97 partes por milhão. À medida que a população global cresceu, também cresceu o consumo dos recursos naturais finitos da Terra. O aquecimento global fez com que as calotas polares derretessem a uma taxa alarmante, e que a espessura do gelo ártico diminuísse 40% desde o final dos anos 1970.[10] Como resultado, eventos climáticos extremos - incêndios florestais, furacões e inundações - tornaram-se mais frequentes no mundo todo.
3. INOVAÇÃO – POSSÍVEIS SOLUÇÕES Em 1989, a World Wide Web foi criada. Desde o final dos anos 90, indivíduos, empresas e governos têm utilizado a Internet para transformar as práticas de comunicação e, em alguns casos, remover totalmente as barreiras à comunicação. A Internet teve também um impacto profundo na educação e no bem-estar. Um estudo do Banco Mundial identificou uma melhoria no bem-estar das famílias com acesso à banda larga móvel.[11] A arquitetura tecnológica do mundo atual é construída em torno da Internet. Os dados podem ser armazenados, gerenciados e acessados sem que se tenha uma infraestrutura física própria, como servidores de dados. Esta tecnologia, conhecida como “computação em nuvem”, permite acesso remoto eficiente, sob demanda e em multiplataformas, a uma rede ampla. Essa tecnologia também pode ajudar a impulsionar iniciativas em sustentabilidade. Um estudo da Accenture destacou que, se todas as empresas migrassem para a nuvem, poderíamos observar uma redução de 59 milhões de toneladas nas emissões de CO2, o equivalente a retirar 22 milhões de carros das estradas.[12] Nos últimos 30 anos, também houve grandes progressos na inovação em tecnologia limpa, com a energia solar, eólica, hidroelétrica, geotérmica e a das marés. Entre 1990 e 2018, o fornecimento total de energia renovável mundial cresceu a uma taxa média anual de 2%, em comparação com 1,8% da energia total; os mercados emergentes foram responsáveis pela maior parte do crescimento da energia solar.[13, 14] Em 2015, pela primeira vez um país – a Costa Rica – teve sucesso no funcionamento com energia 100% renovável e, em 2020, as fontes renováveis ultrapassaram os combustíveis fósseis na geração de energia da Europa. [15, 16] As baterias são outro componente importante da sustentabilidade e representam uma área que viu uma grande inflexão em inovação na última década. As baterias de íon-lítio, as baterias recarregáveis encontradas em dispositivos eletrônicos portáteis, como telefones celulares e notebooks, bem como veículos elétricos (EVs) híbridos e à bateria, são um divisor de águas. O primeiro carro elétrico desse tipo foi produzido em massa pela General Motors em 1996, utilizando uma tecnologia de bateria menos avançada. A última década viu a produção de baterias de íon-lítio aumentar, o que levou a uma queda de 85% no preço e tornou os EVs viáveis comercialmente. Só no ano passado, as vendas globais de EVs cresceram 41%.[17, 18]
O CAMINHO PARA A ECONOMIA CIRCULAR Recentemente, o Acordo Climático de Paris de 2015 definiu metas desafiadoras para limitar o aquecimento global. Nas últimas três décadas, houve enorme progresso em sustentabilidade, mas desafios significativos permanecem e, pelo jeito, continuamos em um caminho destrutivo com um modelo econômico que ainda é linear e movido a combustíveis fósseis. No aspecto positivo, a ciência e a tecnologia vêm melhorando, assim como nossa compreensão do que é necessário para tornar o planeta sustentável. Acreditamos que o próximo passo na jornada da sustentabilidade do planeta seja desvincular o crescimento do consumo de recursos finitos e operar por meio de um modelo econômico circular. Neste modelo, o futuro será moldado por forças renováveis, elétricas e digitais. Mas chegar a esse ponto exigirá ação política conjunta do mais alto nível e comprometimento diante de escolhas difíceis. Por 30 anos temos visto o mundo através das lentes da sustentabilidade. Acreditamos que o mundo possa fazer as mudanças necessárias e que a inovação seja a chave para superar os obstáculos que temos pela frente. Ao continuarmos a evoluir e a apostar nas tecnologias já existentes, acreditamos que seja possível, e essencial, mudar para o modelo econômico circular.
Os pontos de vista apresentados datam da data de publicação. São apenas para fins informativos e não devem ser usadas ou interpretadas como investimento, aconselhamento legal ou fiscal ou como uma oferta de venda, uma solicitação de uma oferta de compra, ou uma recomendação de compra, venda ou posse de qualquer segurança, estratégia de investimento ou setor de mercado. Nada neste material deve ser considerado como uma prestação direta ou indireta de serviços de gestão de investimentos específicos para qualquer exigência do cliente. Opiniões e exemplos são destinados como uma ilustração de temas mais amplos, não são uma indicação de intenção de negociação, estão sujeitos a mudanças e podem não refletir os pontos de vista de outros na organização. Não se pretende indicar ou implicar que qualquer ilustração/exemplo mencionado esteja agora ou alguma vez tenha sido mantido em qualquer carteira. Nenhuma previsão pode ser garantida e não há garantia de que as informações fornecidas sejam completas ou oportunas, nem há nenhuma garantia com relação aos resultados obtidos com seu uso. Janus Henderson Investors é a fonte de dados, a menos que indicado de outra forma, e tem a convicção razoável de confiar em informações e dados obtidos de terceiros. O desempenho passado não é garantia de resultados futuros. O investimento envolve risco, incluindo a possível perda de capital e flutuação de valor. Nem todos os produtos ou serviços estão disponíveis em todas as jurisdições. Este material ou informação nele contida pode ser restrito por lei, não pode ser reproduzido ou referido sem permissão expressa por escrito ou utilizado em qualquer jurisdição ou circunstância na qual seu uso seria ilegal. Janus Henderson não é responsável por qualquer distribuição ilegal deste material a terceiros, no todo ou em parte. O conteúdo deste material não foi aprovado ou endossado por nenhuma agência reguladora. Janus Henderson Investors é o nome sob o qual os produtos e serviços de investimento são fornecidos pela Janus Capital International Limited (reg nº 3594615), Henderson Global Investors Limited (reg nº 906355), Henderson Investment Funds Limited (reg nº 2678531), Henderson Equity Partners Limited (reg nº 2606646), (cada uma registrada na Inglaterra e País de Gales em 201 Bishopsgate, London EC2M 3AE e regulamentada pela Financial Conduct Authority) e Henderson Management S.A. (reg nº 2678531). B22848 em 2 Rue de Bitbourg, L-1273, Luxemburgo e regulamentado pela Commission de Surveillance du Secteur Financier); Podemos gravar chamadas telefônicas para nossa proteção mútua, para melhorar atendimento ao cliente e para fins de manutenção de registros regulamentares. Para uso apenas por investidores institucionais, profissionais, qualificados e sofisticados, distribuidores qualificados, investidores atacadistas e clientes atacadistas, conforme definido pela jurisdição aplicável. Não para visualização ou distribuição pública. Para fins promocionais. Janus Henderson, Janus, Henderson, Perkins, Intech, Knowledge Shared e Knowledge Labs são marcas registradas do Janus Henderson Group plc ou de uma de suas subsidiárias. © Janus Henderson Group plc
Tom Ross Gestor de Carteira de Crédito Corporativo, Janus Henderson Investors
Essas são as opiniões de Tom Ross, Gestor de Crédito Privado da Janus Henderson. Apesar de os valuations não parecerem atrativos à primeira vista, é possível um estreitamento adicional do spread. A economia global está reagindo bem após a pandemia. “Acreditamos que estamos no meio do ciclo no momento”, diz Ross. “Este é um ambiente atrativo para crédito. As ações precisam de um ambiente de forte crescimento para se saírem bem; para renda fixa, está tudo bem quando as economias apresentam desempenho razoavelmente bom”.
Os spreads entre high yield e crédito privado com grau de investimento se estreitaram. Mas isso não significa que não haja mais títulos de high yield atrativos. A seleção é mais crucial do que nunca. Apenas uma abordagem ativa será recompensada.
VOCÊ FICOU SURPRESO COM O RÁPIDO RETORNO AOS NÍVEIS HISTÓRICOS DE SPREADS BAIXOS APÓS O PÂNICO NO INÍCIO DA PANDEMIA Ross: Vimos que os governos e bancos centrais reagiram com extrema rapidez. Isso tem sido benéfico para os bonds. Os bancos centrais têm comprado credito privado. Nos Estados Unidos, eles até compraram dívidas de high yield. Devido a essa resposta e ao estímulo econômico, o mercado foi capaz de reagir mais depressa do que o previsto. Se foi uma surpresa, foi uma surpresa muito bem-vinda.
POR CAUSA DOS SPREADS BAIXOS, O VALUATION ESTÁ ALTO. ISSO NÃO TORNA O INVESTIMENTO EM HIGH YIELD PERIGOSO? Ross: O valuation é apenas o ponto de partida. Claro, é importante, mas é preciso observar uma perspectiva mais ampla. Embora os spreads estejam apertados, eles tem estado apertados há vários anos. Em um ambiente no qual o yield é esparso, os investidores continuam procurando diferentes oportunidades para obter yields maiores. É aí que o conhecimento do mercado se torna inestimável. Uma das coisas que observamos é o modo como diferentes empresas são afetadas pela pandemia. No caso de alguns setores, como o de streaming, o ambiente foi até bem atrativo. Uma empresa como a Netflix teve um desempenho muito bom e está perto do grau de investimento. Outros, como as do setor de viagens, ainda estão lutando. Mas, mesmo lá, procuram-se empresas que usem bem seus balanços. Em geral, vemos que os spreads podem ficar um pouco mais estreitos nos próximos seis a doze meses.
VÁRIAS EMPRESAS AUMENTARAM SEUS NÍVEIS DE ENDIVIDAMENTO DURANTE A PANDEMIA. ISSO NÃO O PREOCUPA? Ross: O nível de endividamento aumentou porque algumas empresas tiveram que levantar dinheiro para estabilizar as operações. Em muitos casos, o nível da dívida aumentou porque o lucro operacional foi menor durante a crise. Vemos os níveis se normalizando. Pode haver um default atípico, mas não é uma preocupação grande. Claro, há empresas que se endividaram demais ou pararam de investir para cortar custos. Mas essas são as empresas a serem evitadas. Isso faz parte do skill.
VOCÊ MENCIONOU QUE ESTAMOS NO MEIO DO CICLO. MAS OS BANCOS CENTRAIS TÊM INDICADO QUE OS PROGRAMAS DE ESTÍMULO PODEM ESTAR TERMINANDO. ISTO É UMA PREOCUPAÇÃO? Ross: Há alguns meses, havia sinais de que a inflação estava subindo e as palavras “tapering-tantrum” estavam reaparecendo. Mas os bancos centrais aprenderam uma lição. Por um lado, eles querem ter certeza de que não estão alimentando bolhas com seus programas. Mas eles também estão bastante cientes de que cada palavra que dizem será interpretada com rigor. Tenho a impressão que eles se posicionaram com os programas de estímulo nos últimos anos. Eles não pretendem deixar o ciclo terminar. O único motivo pela qual vejo um aperto sério é o perigo de inflação prolongada. Embora seja um risco, esse não é nosso cenário base. O mercado ficaria preocupado se houvesse um rápido aumento das taxas, como quatro vezes consecutivas no prazo de 2 anos . Isto é bastante improvável. A expectativa é que o Fed possa elevar as taxas em 2023. Na Europa, está ainda mais distante.
ESTAMOS FALANDO SOBRE RISCOS DE INFLAÇÃO. E QUANTO AOS RISCOS DE FALHAS ESG? O QUE VOCÊ ACHA DISSO? Ross: Trata-se de uma parte integrante da nossa abordagem de investimento. Nossa equipe de ESG analisa todos os nossos possíveis investimentos e apontará os riscos de ESG. Se eles estiverem na zona vermelha e a situação estiver piorando, simplesmente não investiremos. É um risco material para nós e simplesmente não vamos assumi-los. Mas, por outro lado, também queremos escolher os vencedores. Se observamos riscos de ESG, mas a empresa estiver enfrentando-os e a situação estiver melhorando, elas podem se tornar investimentos atrativos. O fato de essas empresas estarem melhorando pode significar que elas podem reduzir custos em um futuro próximo e isso pode ser um atrativo para nós
SERIA POSSÍVEL INVESTIR EM UMA EMPRESA DE GÁS DE XISTO? Ross: Estamos observando muito de perto a pegada de carbono das empresas. As empresas que se concentram na extração de petróleo do solo podem não ser as mais atrativas, mas ao mesmo tempo percebemos que vivemos no mundo real em que haverá necessidade de petróleo até 2050. Estamos olhando para o comportamento best in class. A produtora de cimento LafargeHolcim é um bom exemplo. Devido ao setor, eles têm uma pegada de carbono enorme, mas podemos ter certeza de que em dez anos ainda precisaremos de cimento. Há casas a serem construídas, ou hospitais. A LafrageHolcim tem uma abordagem ativa para reduzir sua pegada até 2050. Com a abordagem ativa, eles estão muito à frente de seus concorrentes. Esperamos que isso levará a uma maior participação de mercado e custos relativamente mais baixos no futuro próximo. Trata-se de uma grande vantagem a nosso ver.
O QUE TUDO ISSO SIGNIFICA PARA SUA EQUIPE DE CRÉDITO? Ross: Percebemos que há muitas coisas acontecendo no mundo. Devido aos valuations elevados, acreditamos que uma gestão ativa é essencial. Trata-se de como evitar os perdedores e escolher os vencedores. Mas isso é que significa investir. Ainda vemos muitas oportunidades para aproveitar mundo em rápida mudança.
Tom Ross é gestor de Crédito Corporativo na Janus Henderson Investors, cargo que detém desde 2006. É responsável pela co-gestão das estratégias Global High Yield, European High Yield, e European Investment Grade. Antes da gestão de ativos, especializou-se em negociação de crédito na mesa de negociação centralizada da Henderson. Entrou para a Henderson em 2002. Tom licenciou-se com um BSc (Hons) em biologia pela Universidade de Nottingham. Tem a designação de Chartered Financial Analyst e tem 19 anos de experiência na indústria financeira.
Patrimônio sob gestão
FoF: R$ 33,8 Bi PL BB DTVM: R$ 1,3 Tri
EQUIPE DE SELEÇÃO DE FUNDOS:
8 pessoas
Head de Gestão de Fundos de Fundos
FoF, Fundos Espelhos.
O que mais gosta no seu trabalho?
ÁREA DE ATUAÇÃO:
BB Gestão de Recursos DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários)
Poder contribuir para que excelentes fundos de investimento estejam disponíveis para uma alocação diversificada e eficiente dos recursos dos clientes do Banco do Brasil.
O que destacaria no seu processo de seleção de fundo? O que considera fundamental?
Levar em consideração os indicadores e aspectos qualitativos e certos, não permitindo uma relevância exagerada do track record dos fundos, principalmente os dados de curto prazo.
Como vê o mercado de seleção de fundos no Brasil no momento?
É um mercado em plena expansão, impulsionado por diversos fatores como a queda da taxa de juros e o aumento da educação financeira dos clientes, gerando uma maior demanda por fundos de investimentos mais sofisticados.
EMPRESA/ENTIDADE em que atua:
Destaques da seleção de fundos: Alexandre Bacelar, Breno Marcondes, Eduardo Mansueto e Henrique Neiva.
R$70,2 bilhões
25 pessoas
Superintendente Sr., Head de Investment Solutions FoF
Destaques da seleção de fundos: Maria Manuela de Orleans e Bragança, Luiz Eugenio Figueiredo, Daniel Migani Castro e Marcus Vinicius Sena
FoF - Fundos de Fundos
BRAM – Bradesco Asset Management
A possibilidade e o acesso a oportunidades de investimentos de vanguarda, uma forma de sempre identificarmos tendências globais de investimentos.
Pessoas e equipes que já trabalham juntos por longos períodos e em diferentes cenários, uma cultura forte e estabelecida, processos e políticas claros e estruturas de incentivos alinhados para talentos serem retidos e atraídos.
Em transformação e expansão. O mercado de distribuição está cada vez mais desenvolvido e também com um grande potencial de crescimento para gestores. Essa função vai cada vez mais ser desafiada a estabelecer capacidades técnicas e de relacionamento com o mercado, exigindo do profissional maior pluralidade.
Fund Selector
Conseguir dar acesso a oportunidades de investimentos com gestores renomados e inovadores para os clientes.
Principalmente aspectos qualitativos como a cultura de equipe, mentalidade de busca por inovação e uma postura pró-cliente.
Momento de transformação, com os profissionais de seleção de fundos desenvolvendo capacidades de inovação, pensamento crítico e comunicação.
R$276 bilhões
45 pessoas
Diretor da Área de Fundos de Fundos (FoFs) do Itaú Unibanco
Fundos condominiais no Brasil e no exterior, fundos exclusivos no Brasil e no exterior, aprovação de fundos espelhos, seleção de Private Equity (PE), Venture Capital (VC), seleção de gestores no Brasil e no exterior.
Itaú Unibanco
Ter acesso aos melhores investidores do Brasil e do mundo, além da discussão inteligente sobre investimentos baseada em pesquisa, dados e análise primária.
O mais importante é ser um investidor de longo prazo em gestores excepcionais que fazem pesquisa primária. A combinação das estratégias, e o monitoramento dos investimentos fazem muita diferença. Um processo robusto de entrevistas, combinado com uma ótima análise de dados.
A grande novidade é o desenvolvimento das gestoras de VC, mas também a expansão do universo de gestores de PE. O Itaú-Unibanco investe bastante na pesquisa e temos total independência para trazer as melhores oportunidades para nosso cliente. Nesse aspecto somos líderes no investimento em pesquisa e qualidade na seleção. O nosso processo é colegiado e bem claro.
R$ 34 bilhões
Head Latam Global Multi Asset Solutions
Gestor Asset Allocation e Seleção de Fundos
Santander Asset Management
Minha maior motivação é conseguir encontrar as soluções de investimentos e entregar resultados que atendam da melhor maneira possível à demanda dos clientes, independentemente de estilo e perfil. Na gestão de portfólio, tenho a oportunidade de me desenvolver diariamente, o que proporciona crescimento profissional e me motiva para evoluir a cada dia.
Gosto de combinar atributos qualitativos e quantitativos na análise e seleção de gestores e fundos para os portfólios. O primeiro passo do processo é o de identificar os estilos das estratégias para diferenciar os gestores, para em seguida conseguir aplicar filtros quantitativos e identificar a consistência de performance. Após essa etapa, aprofundamos a análise qualitativa, o filtro mais importante para alocação. Nessa fase, avaliamos a experiência e o histórico da equipe de gestão e aspectos da empresa como governança e processos.
O mercado local está passando por um processo de transformação por conta da demanda por ativos e estratégias de maior risco com a redução da taxa de juros estrutural (apesar do aumento atual), o que fomenta estratégias de multimercados e renda variável. Com maior demanda por essas estratégias, temos observado o surgimento de novas gestoras, além de novas estratégias, o que aumenta as opções para os investidores e facilita o trabalho do alocador para diversificar o risco em diferentes mercados e estilos de gestão.
R$ 501 bilhões, total do Asset Management do BTG
6 pessoas
Executive Director / Portfolio Manager / Head of Fund Research
Portfolio Manager / Fund Research / FoFs
Trabalho dinâmico e escopo combinando Gestão e Análise. Demanda ambas as abordagens de investimento: top down (macro/construção de portfólio) e bottom up (manager selection).
Processo extenso que envolve 3 etapas: i) análise quantitativa; ii) análise qualitativa; iii) construção do portfólio. Todas são importantes, mas as fases ii e iii, no longo prazo, geram maior diferencial competitivo e um melhor retorno ajustado pelo risco.
A despeito do início do ciclo de aperto monetário no Brasil e de algumas incertezas no cenário macroeconômico, entendemos que há um movimento de “financial deepening“ em curso, que drena o fluxo para a indústria e viabiliza produtos mais sofisticados. Alguns trends: novas assets, investimentos alternativos, ETFs (Exchange-Traded Funds), Offshore. Ambiente fértil e com muitas oportunidades.
Head Of Third Party Distribution
Distribuição de Terceiros, Seleção de Fundos Onshore e Offshore
Adoramos conhecer gestores e identificar os componentes qualitativos que realmente fazem a diferença. Não é somente uma questão de capacidade técnica, mas também de soft skills e garra. Ter a capacidade de identificar as pessoas certas que tenham esta combinação de sucesso técnico e psicológico é fascinante.
É crucial ser capaz de perceber o processo de investimento por trás de qualquer fundo, para que saibamos o que esperar dele. O importante é entender como o gestor gera alfa, assim como quais são os melhores/piores ambientes de mercado para ele. Também precisamos ter certeza do fato de que ele não mudará a estratégia de investimento se enfrentar tempos ruins. Já que se você perder o controle de risco, você nunca saberá como vai ser o desempenho do portfólio.
A seleção de fundos offshore está ficando cada vez mais relevante no Brasil. Todos os investidores profissionais, dos Assessores Institucionais aos Financeiros estão olhando para as estratégias internacionais, e alguns pela primeira vez.
R$ 800 bilhões
10 pessoas
Especialista de Fundos de Investimentos
Seleção de Fundos e Parcerias
XP Inc
Gosto de poder conectar os brasileiros com os melhores investimentos do mundo. É uma enorme responsabilidade, estamos lidando com as histórias de vida e os sonhos de muitas gerações.
Seguimos um processo de seleção rigoroso e dentro de uma governança robusta. Não há atalhos. Queremos gestoras comprometidas com geração de valor de longo prazo. É fundamental contar com gestoras experientes com muita consistência em performance, sempre dentro de políticas de risco e compliance sólidas. Isto é inegociável.
O número de novas gestoras locais cresceu muito nos últimos anos, o que é ótimo. Também vemos uma forte onda de estratégias internacionais agora disponíveis no Brasil. Por isso, vejo um desafio.
R$370 bilhões
12 pessoas
Head of Funds Solutions
Gestão de FoF, seleção e research de gestores, criação de novos produtos envolvendo estruturas de fundos de investimento
Credit Suisse Hedging Griffo
O desafio intelectual de “garimpar” novos gestores e a troca de inteligência de mercado com o melhor talento da indústria de hedge funds local e offshore.
Buscamos identificar talentos na área de investimentos que, além de deter um conhecimento profundo na área, sabem conduzir negócios e gerir times. O capital humano é de longe o ativo mais importante de qualquer gestora de ativos.
O número e tamanho dos fundos de investimentos cresceram exponencialmente nos últimos anos. A diligência na seleção se faz ainda mais importante nesse cenário. Conhecer previamente os profissionais e ter um acompanhamento desses talentos ajuda muito.
Head of Product Management da CSHG
Destaques da seleção de fundos: Guilherme Zaczac, Joao Sona, Pedro Dodero, Celso Pereira, Giovanna Barne
+R$20 bilhões
Sócio
Portfolio Manager
Estar sempre buscando as melhores soluções para os nossos clientes, além da relação com nossos clientes e parceiros. Isso nos possibilita estar sempre evoluindo.
Processo definido com métricas quantitativas e qualitativas e como a combinação dessa seleção pode agregar na melhor otimização do portfólio. Esse trabalho exige muita dedicação e monitoramento contínuo.
Ainda há muito espaço para players independentes e especializados como nós, que buscam o que é o melhor para os clientes, livre de conflitos de interesse. O alinhamento permite a excelência do nosso trabalho e a indústria ainda é muito carente de parceiros que pensam como nós.
Destaques da seleção de fundos: Alguns sócios que participam da decisão em comitê: Renato Klarnet, Renan Rego, Carlos Belchior e Carlos Mendes.
R$9 bilhões
7 pessoas
Sócio, Head de Fund of Funds e Portfolio Manager
Seleção de Fundos, Gestão de Fundos Exclusivos e Fundo de Fundos para Famílias e Clientes Institucionais.
Ter a liberdade de analisar e investir nas diferentes classes de ativos. Conhecer desde o Crédito/Renda Fixa, passando por Multimercados, até Ações, Private Equity, Venture Capital em diversos mercados.
Nosso processo foca muito na parte qualitativa das gestoras. É um negócio em que o valor está nas pessoas e nos processos, e nossa análise busca explorar à exaustão pontos como: incentivos das pessoas, processo de investimento, tempo que trabalham juntos, track record, entre outros.
O mercado tem ficado cada vez mais interessante, com novas classes de ativos e novas gestoras surgindo a todo momento. No entanto, isso também requer um grau de seletividade maior. Com tantas opções, um bom processo de seleção está ficando cada vez mais relevante.
Destaques da seleção de fundos: Dan Kawa: Sócio e CIO, Maurício Reis: Analista de Multimercados e Alternativos, Francisco Franca: Analista de Crédito, João Pradal: Analista de Fundos Offshore, Guilherme Overney: Analista de Fundos de Ações
R$45 bilhões
Diretor de Gestão
Head Time de Investimentos
As discussões e inputs dos times de ponta das assets, dos consultores econômicos e políticos independentes, dos policymakers e de nossos clientes.
Destaco o valor e o peso que colocamos para a avaliação qualitativa das assets. Avaliamos profundamente as pessoas, a saúde da sociedade, o alinhamento de interesses e incentivos, o gerenciamento de riscos e a dinâmica dos times de investimento e análise. No aspecto quantitativo, valorizamos muito a consistência entre estratégias, cenários e resultados. Qualquer inconsistência acende o sinal de alerta.
O mercado está seguindo a trajetória de economias mais desenvolvidas com maior quantidade de gestores qualificados, de estratégias e geografias cobertas. A maior profundidade no mercado de capitais está desenvolvendo uma variedade de assets que têm estratégias estruturadas com dinâmica direta com a economia real. Com isso, a alocação do patrimônio de nossos clientes estará cada vez mais diversificada, com melhores resultados.
Destaques da seleção de fundos: Liliane Lintz, Camila Parussulo, Vinicius Xavier e Rafael Junqueira
Head of Manager Selection
FoF and Portfolio Manager
Conversar com as melhores cabeças e entender as diferentes formas de raciocínio e atuação de cada gestor diante de um mesmo cenário. Isso é extremamente enriquecedor para conseguir entender as vantagens e desvantagens de cada processo de investimento.
O mais importante do nosso processo é se manter crítico, sempre se perguntando se está com seu portfólio ideal e como poderia melhorá-lo. Para isso, é necessário ter um acompanhamento de qualidade e estar próximo das principais casas, questionando se mudou algo na filosofia e se o cenário descrito corrobora com o posicionamento do fundo e sua forma de atuar no mercado.
O mercado está aquecido, estamos vendo uma quantidade recorde de novas assets na indústria. Isso é positivo para nós, que selecionamos os gestores, pois possibilita mais alternativas e maior diferenciação da indústria entre alocadores.
R$241,4 bilhões
4 pessoas
Diretor de Investimentos
Portfólio Manager de Fundo de Pensão
Previ – Caixa De Previdência Dos Funcionários do Banco do Brasil
Temos o propósito de cuidar do futuro de mais de 200 mil famílias. Uma imensa responsabilidade, mas também extremamente gratificante. Nosso papel enquanto gestores do portfólio é constantemente aprimorar a alocação estratégica e seleção de ativos, visando atender às necessidades do passivo, que é o core business previdenciário. Fazer isso numa entidade centenária, das mais relevantes da América Latina, e num ambiente global de grandes e rápidas mudanças é motivo de sobra para gostar do trabalho que fazemos.
Em primeiro lugar, incorporar ao portfólio teses que complementam e agregam valor à nossa estratégia de investimentos. Para isso, rodamos um processo robusto de identificação de gestores a partir da consistência de performance absoluta (risco/retorno) e relativa (peer grouping), além da atenção especial aos fatores qualitativos, tais como integridade, senioridade do time, processos de gestão, pesquisa, riscos e compliance.
Observamos atentos o franco crescimento da indústria de fundos, tanto em termos de volume (AUM - Assets Under Management), quanto em quantidade e qualidade de gestores. Acreditamos que a intensificação do uso de tecnologias como Data Science e Inteligência Artifical, somadas à crescente capacidade de geração de conhecimento acerca da dinâmica micro e macroeconômica, tanto a nível local quanto global, propicia a oferta de soluções de investimento que servem para o mercado de varejo, bem como para investidores institucionais.
Destaques da seleção de fundos: Adriana Morais Capile De Souza Affonso Da Silva, Daniel Dos Santos Teixeira, Ana Paula Bernardo Peixoto, Marcos Vinicius Canada
R$105 bilhões
5 pessoas
Gerente do Setor de Fundos de Fundos
FoF – Fundos de Fundos
Um dos pontos mais interessantes é aprofundar o conhecimento em cada gestor terceirizado para assimilar o estilo de gestão individual e próprio e interagir com as perspectivas de cenário e alterações de portfólio, além de analisar e mapear, no longo prazo, as mudanças ocorridas através de relatórios criados pela equipe do FoF.
O principal objetivo é identificar as complementaridades de cada gestor individualmente, não só em relação ao potencial de geração de alfa no longo prazo, mas também sobre a diversificação e adição de valor através dos fundamentos de Asset Allocation e cenários macroeconômicos na estratégia final do portfólio. Para isso, é fundamental entender a dinâmica, principalmente da gestão combinada com o suporte da área macro/research, e a interação entre os tomadores e os que dão suporte à decisão, para identificar a distinção de filosofia e objetivos de investimento de cada gestor.
O mercado de seleção de fundos no Brasil vem crescendo muito recentemente, seguindo uma trajetória muito clara e parecida com a dos Estados Unidos nos últimos anos. Acreditamos que o mercado ainda tem muito espaço para crescer, principalmente com a entrada de fundações no passivo das assets atuando como selecionadores de fundos para a diversificação do portfólio final dos planos.
Destaques da seleção de fundos: Marianna Lamosa, Pedro Henrique Oliveira e Vivian Burle
Diretor de Investimentos da Petros
Diretoria de investimentos
Tenho enorme satisfação em trabalhar com gestão de investimentos. Entre as atividades, gosto muito de discutir cenários, isto é, de que maneira as decisões dos indivíduos e dos governos afetam a realidade das pessoas e os preços dos ativos. Isso exige muita leitura de jornais e revistas, assim como de análises e estudos acadêmicos. Ao fazer essa troca entre times super qualificados - do nosso lado o time de gestão da Petros e, do outro, os melhores gestores do mercado brasileiro - temos a oportunidade de ponderar discordâncias em prol de um objetivo comum, e sempre acabo aprendendo novos pontos de vista e enxergando coisas de uma forma que não seria capaz sozinho.
R$37 bilhões
Portfólio manager de fundo de pensão.
VIVEST
O desafio de encontrar bons gestores que combinem os melhores retornos com riscos compatíveis.
A combinação entre uma abordagem quantitativa e qualitativa e a disciplina na aplicação dessas abordagens.
O mercado nos últimos cinco anos evoluiu muito com a disseminação de diversas ferramentas para análise dos aspectos quantitativos e qualitativos, como o último questionário ANBIMA de “due diligence”. Esse processo pode e deve apresentar novos aperfeiçoamentos, mas é certo que a evolução dos últimos anos foi profunda, permitindo processos de seleção de maior robustez.
R$13 bilhões
SR Portfolio Manager / Head de Investimentos
Fundo de Pensão, Seleção de Fundos Onshore e Offshore
A possibilidade de contribuir para o planejamento de vida e promover conforto financeiro aos participantes dos planos e suas famílias. Temos um papel de grande responsabilidade no alcance destes objetivos e participar desse processo é bastante gratificante, além de fascinante por ser multidisciplinar e dinâmico.
Planejamos os objetivos na alocação em determinada classe de ativos para maximizar a relação entre risco e retorno esperados do portfólio como um todo. Na seleção, fundamentos quantitativos são importantes para entender as possíveis combinações das estratégias com os demais ativos do portfólio. Critérios qualitativos têm também papel central na seleção de gestores. Entender a qualidade dos profissionais, a filosofia de investimento, o padrão ético da organização e os incentivos da equipe é fundamental.
Está em evolução, tanto em quantidade de gestores e volume de recursos geridos, quanto em termos de complexidade das estratégias. Esse aprofundamento do mercado e o aumento da sofisticação dos produtos podem ser benéficos e potencializar os resultados positivos de um processo de seleção bem conduzido.
Destaques da seleção de fundos: Thiago Stefani – Especialista Private equity, Ruben Doege – Especialista Hedge Funds e Exterior, Sergio Andrade – Especialista Renda fixa e Crédito
Diretor Financeiro
Fundo de Pensão
A incerteza de eventos diários, sejam externos ou internos, provocam situações difíceis e desafiadoras, que por sua vez provocam em nós sentimentos diversos, mas se sobressaem aqueles que nos trazem resiliência, motivação e criatividade para vencê-las.
Entendo que o processo de seleção deve essencialmente ser precedido por uma análise dos ativos, no sentido de analisá-los em relação ao objetivo do plano e da estratégia, assim como em termos de quanto teremos de relação risco retorno na carteira. Como consequência, busca-se aqueles gestores que mais poderão contribuir para esta relação mediante análise de back test, ou mesmo de projeção.
Por um lado, estou bem entusiasmado com o desenvolvimento e crescimento da indústria, com o surgimento de novas Assets, produtos, mais sofisticação e acessibilidade com o advento das plataformas digitais. Por outro, estou preocupado que tal crescimento ocorra em cima de pilares robustos de processos, produtos, credibilidade e regulação.
R$9,5 bilhões
AETQ / portfólio manager de fundo de pensão, Seleção De Fundos Onshore e Offshore
Postalis – Instituto de Previdência Complementar
Da possibilidade de trabalhar diariamente com dois assuntos distintos, mas igualmente interessantes, e nos quais tenho formação e bastante afinidade: gestão de portfólio e recuperação de ativos.
A definição e o detalhe são fatores importantes para garantir o sucesso de um processo de seleção de fundos ou de gestores. Para a escolha de parceiros, alguns aspectos técnicos devem ser considerados: o processo de seleção de ativos, o track record do fundo, a experiência da equipe de gestão, o modelo de gestão de risco e o histórico de desempenho em períodos de baixa.
O baixo nível da taxa de juros e os reflexos econômicos da pandemia dificultaram o alcance das metas atuariais para as fundações. Para melhor rentabilizar os planos, os gestores precisarão aumentar sua exposição ao risco. O esforço da indústria de fundos nos oferece alternativas que nos ajudem a alcançar as metas de investimento.
Gerente de Investimentos
A oportunidade de se trabalhar com os melhores gestores, conhecendo suas filosofias e processos de investimentos. A grande troca de experiências permite acesso a diferentes visões dos mercados. Além disso, gosto da contribuição para o resultado da entidade e de colaborar para a construção de uma aposentadoria mais confortável aos nossos participantes.
Levar em consideração as necessidades de cada instituição face aos ativos disponíveis. Nesse sentido, o processo conta com avaliações quantitativas, a fim de verificar a performance ajustada ao risco alcançada pelos gestores de mercado, e avaliações qualitativas, onde são avaliadas as pessoas envolvidas, track record, bem como a filosofia e o processo de investimento do gestor.
A indústria de fundos evoluiu muito nos últimos 15 anos, com um aumento das gestoras independentes e portanto das oportunidades, propiciando excelentes alternativas de investimentos em diversos segmentos. Com isso, o processo de seleção torna-se mais importante e desafiador, e o mercado mais exigente e criterioso.